Plutónio constituído arguido por agressão a militar da GNR com barra de ferro



Plutónio, um dos nomes mais conhecidos do rap português, foi constituído arguido por agressão a um agente da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Alcabideche. O caso remonta à madrugada de 5 de julho de 2025, quando o artista foi detido em Torres Vedras no cumprimento de um mandado judicial, após um concerto na região.

De acordo com fontes ligadas ao processo, o rapper terá agredido o militar com uma barra de ferro, atingindo-o na cabeça durante uma altercação ainda sob investigação. A GNR de Alcabideche confirmou o incidente, sem avançar detalhes sobre o estado clínico do agente ferido.

Plutónio foi presente a tribunal e, após os primeiros interrogatórios, foi libertado sob termo de identidade e residência (TIR). As autoridades prosseguem com o inquérito criminal, que poderá agravar a situação judicial do músico.

Histórico judicial volta a pesar

Este não é o primeiro episódio com contornos judiciais envolvendo o artista. Em 2021, Plutónio já havia sido detido por posse ilegal de arma, num caso que levantou grande repercussão nos media e nas redes sociais. Embora na altura tenha escapado a pena de prisão, o registo do incidente permanece nos autos e poderá ser tido em conta no desenvolvimento deste novo processo.

Com esta nova ocorrência, cresce o escrutínio público sobre o comportamento fora dos palcos do autor de sucessos como “Vergonha na Cara” e “Somos Iguais”.

Mandado de detenção foi emitido antes do concerto

Segundo informações apuradas junto de fontes judiciais, o mandado de detenção foi emitido dias antes do espetáculo, sendo executado imediatamente após o concerto, já na madrugada de sábado. O artista não ofereceu resistência à detenção e foi conduzido para prestar declarações.

O caso encontra-se agora sob alçada do Ministério Público, que irá determinar os próximos passos da acusação e avaliar se existem fundamentos para aplicação de outras medidas de coação.

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