As negociações entre a Juventus e o FC Porto por Francisco Conceição continuam travadas, apesar do forte interesse do clube italiano em garantir a contratação definitiva do jovem internacional português. A transferência, no entanto, esbarra na posição inflexível dos dragões, que exigem o pagamento integral da cláusula de rescisão no valor de 30 milhões de euros.
Este montante está em vigor até ao próximo dia 15 de julho. A partir dessa data, o valor da cláusula aumenta automaticamente para 45 milhões de euros, tornando ainda mais difícil a concretização do negócio. Apesar de já ter desembolsado 10 milhões de euros — sendo 7 milhões pelo empréstimo e 3 milhões pela qualificação para a UEFA Champions League —, a Juventus tenta negociar um valor inferior, sem sucesso.
A administração liderada por André Villas-Boas mantém-se firme, exigindo o cumprimento total da cláusula. Essa rigidez deve-se, em parte, ao facto de o FC Porto deter apenas 80% dos direitos económicos do jogador. Os restantes 20% pertencem ao próprio Francisco Conceição, o que significa que os azuis e brancos não lucrariam integralmente com uma venda abaixo da cláusula.
Com a posição do clube português definida, a chave para destravar o negócio poderá estar nas mãos do agente do jogador, Jorge Mendes. Caberá a ele intermediar um eventual acordo direto entre Francisco Conceição e os dirigentes da Juventus, caso os italianos queiram mesmo concretizar a operação antes do aumento da cláusula.
Até lá, o FC Porto continua a contar com o extremo para a próxima temporada, enquanto o mercado permanece atento aos desdobramentos desta negociação que envolve uma das maiores promessas do futebol português.
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